torta de abóbora e cenoura

Esta torta acabou de se tornar a minha sobremesa preferida. Claro que a minha não ficou tão bonita como a da Leonor mas o sabor ficou... delicioso. A massa ficou muito húmida e tive dificuldade em enrolar. Para próxima vez vou esmagar a abóbora com um garfo depois de sair do forno e deixá-la escorrer um pouco. Também vou deixar a massa cozer mais uns minutos do que os quinze sugeridos, provavelmente o meu forno é menos quente.

sonhos de menina

Uma receita da minha tia, uns sonhos de abóbora muito fofos:

Ingredientes:

350g de farinha

1 c. chá de sal

50g de açúcar

1 carteira de fermento Fermipan

5 ovos

600g de abóbora menina

óleo para fritar

açúcar e canela para polvilhar

Fazer assim:

Peneirar a farinha para uma tigela, juntar o açúcar, o sal e o fermento e misturar. Juntar os avos inteiros um a um mexendo com uma colher de pau até ficar uma mistura homogénea. Juntar o leite morno e mexer. Juntar por fim a abóbora cozida, esmagada com um garfo e bem escorrida (a abóbora pode ser cozida no início para ficar algum tempo a escorrer num passador). Deixar levedar num local quente (perto do fogão se estiver a ser usado, por exemplo) até formar bolhas na massa (1 a 2 horas, depende da temperatura do local). Aquecer o óleo numa frigideira funda e fritar às colheres, virar para que fiquem uniformes. Escorrer em papel absorvente e polvilhar com açúcar e canela.

sopa de tomate

Uma simples sopa de tomate, que sabe bem quente ou fria.

ingredientes: cebolas; tomates coração de boi pelados e limpos; sal, pimenta preta, louro, oregãos, açúcar.

Estufei ligeiramente as cebolas em azeite. Juntei os tomates aos pedaços, temperei com sal, pimenta, louro e um pouco de açucar. Deixei cozinhar destapado, mexendo de vez em quando para não pegar, durante 30 a 40 minutos. Triturei e juntei água até ficar com a espessura desejada. Deixei levantar fervura, rectifiquei temperos e polvilhei com oregãos no final.

Cheesecake

O chessecake não será das sobremesas mais dietéticas, mas aqui vai uma receita absolutamente light.


Cheesecake de limão e frutos vermelhos

Ingredientes:
100 gramas de bolacha maria
25 gr. de margarina
raspa e sumo de 2 limões
500 gr. de queijo fresco magro
200 gr. de yogurte natural
2 gemas
11 gr. de gelatina em pó (um pacote)
70 gr. de açúcar
400 gr. de frutos vermelhos variados
açúcar glacé para polvilhar
colher de café de gengibre em pó

Misturam-se as bolachas esmagadas com o gengibre e a margarina derretida e forrar uma forma de bolo ou de tarte. Vai ao forno 10 minutos, até ficar rijo.
Mistura-se a gelatina em três colheres de sopa de sumo de limão e deixa-se repousar 5 minutos, depois vai, num recipiente que aguente o calor, ao lume em banho maria até se dissolver completamente. Mistura-se bem o queijo com o yogurte, as gemas e o restante sumo e raspa de limão e o açucar, até ficar um creme macio. Junta-se a gelatina através de um passador e mexe-se depressa, de forma a que se misture bem com o creme. Coloca-se este preparado sobre a base e vai ao frigorífico, tapado, pelo menos 3 horas. Para servir cobre-se com os frutos vermelhos e polvilha-se com o açúcar em pó.

E pronto! Delícia sem culpa.

Para um verdadeiramente divino experimentar este!

bacalhau à florentina

Bacalhau à Florentina versão modificada, só para lembrar Florença.

para 3-4 pessoas usei:

dois molhos de espinafres, cogumelos brancos, 2 lombos de bacalhau, azeite, 3 ovos cozidos, natas de soja, pão ralado.

Arranjei os espinafres, juntei algumas folhas de hortelã picada e salteei em azeite, deixei cozinhar, juntando um pouco de água para não fritar. Laminei os cogumelos e salteei em azeite. Cozi e lasquei o bacalhau. Num pirex coloquei um pouco de azeite no fundo, os espinafres a forrar, uma camada de cogumelos, o bacalhau por cima polvilhado com pimenta preta e por último os ovos cozidos picados grasseiramente. Cobri com natas de soja, polvilhei com pão ralado e um fio de azeite. Levei ao forno a gratinar.

Em alternativa usar béchamel que pode ser feito usando uma parte de água de cozer o bacalhau.

Lasanha Verde

Ando a brincar com um brinquedo novo: uma máquina de fazer massa fresca. A última experiência foi esta lasanha. Deliciosa, por acaso, mas bastante demorada.

Ingredientes:
Espinafres, farinha, ovos, azeite, carne de vaca, tomate fresco e em lata, mangericão, cebola, aipo, leite, margarina, sal, pimenta, noz moscada.

Como fiz:
Comecei por fazer a massa verde. Para tal segui a receita de um ovo para cada 100 gramas de farinha e substituí um ovo por uma chávena de espinafres cozidos e picados. Fiz com 500 gr. de farinha e juntei uma colher de azeite e uma pitada de sal. A massa tem que ficar bem amassada, até se tornar numa bola elástica e não colar às mãos. Talvez porque os espinafres não estavam bem escorridos, foi necessário juntar um pouco mais de farinha. Depois de amassada envolvi em película e foi descansar no frigorífico.

Depois fiz um molho de tomate. Coloquei 3 tomates pelados e limpos de sementes num tacho e juntei uma lata de tomate em pedaços. Deixei ferver e engrossar por cerca de 30 minutos. Juntei cebola picada refogada, deixei ferver um pouco mais. No fim juntei algumas folhas de mangericão, sal e pimenta e uma pitada de açucar. Triturei.

Para o molho de carne piquei cerca de 500 gr. de carne limpa de vaca, fritei em azeite, juntei cebola e um talo de aipo picados. Deixei cozinhar por algum tempo, temperei com sal e pimenta.

A massa saiu entretanto do frigorifico e foi passada na máquina para fazer as placas de lasanha. Foi uma tarefa delicada porque a massa estava bastante mole. Deixei as placas a secar um pouco sobre panos de cozinha enfarinhados.

De seguida foi a vez do béchamel, que fiz com margarina vegetal e que temperei com noz moscada e um pouco se sal.

Claro que tudo isto demorou tanto tempo que os convidados chegaram a horas de assistir à colocação das camadas. Molho de tomate no fundo do tabuleiro, camada de massa, camada de carne, camada de béchamel, camada de molho de tomate e assim sucessivamente. Fiz quatro camadas de massa. A última camada é de bechamél e deve ser abundante (o que sobrou). No fim polvilhei generosamente com parmiggiano ralado. Os restos de massa serviram para nos entreter enquanto a lasanha foi ao forno.

No forno médio demorou cerca de 45 minutos. Ficou linda e deliciosa.
Acompanhei com uma salada de alface e outra de rúcula, temperadas com azeite e balsâmico e o vinho foi um touriga nacional.

Creme de ervilhas

Está na altura de aproveitar estes legumes de primavera, tão frescos e coloridos.

Usei ervilhes frescas, alho francês, cebola nova e batata.
Estufei ligeiramente em azeite o alho francês e a cebola, juntei a batata e deixei estufar mais um pouco, juntei as ervilhas e cobri com água e uma pitada de sal. Deixei cozer. Retirei um pouco de ervilhas inteiras antes de triturar. Triturei e passei no passador chinês. Ao servir coloquei em cada prato uma colher de ervilhas e uma pitada de coentros picados muito finamente.

Broa de milho com grelos

Excelente acompanhamento para carnes assadas ou bacalhau na canoa. Para 4 pessoas, desde que conjugue com um outro acompanhamento (por ex.: batatinhas à murro, no caso do bacalhau; cenouras estufadas, no da carne).

Ingredientes:
750gr de grelos de nabo
1 Broa de milho
2/3 Dentes de alho
Azeite (q.b.)
Vinagre (q.b.)
Sal e pimenta a gosto

Confecção
Cozem-se os grelos (previamente lavados e excluídos os talos mais grossos) em água a ferver temperada com sal, durante cinco minutos. Ao mesmo tempo, esfarela-se o miolo da broa de milho, rejeitando a côdea. Escorrem-se bem os grelos e cortam-se miudamente, reservando. Picam-se os alhos e alouram-se num pouco de azeite, em lume brando. Juntam-se os grelos envolvendo-os muito bem no azeite. Agrega-se o miolo da broa, mexendo bem para não pegar, após o que se vai juntando um pouco da água da cozedura dos grelos, envolvendo muito bem todos os ingredientes até se obter uma massa homogénea e relativamente compacta. Fora do lume, tempera-se com sal fino e pimenta a gosto e deita-se um jorro de vinagre. Mexe-se muito bem e serve-se. Se quisermos preparar este acompanhamento com antecipação, colocamos, depois de pronto, num recipiente de ir ao forno e aquecemo-lo, deste modo, em forno espevitado, durante alguns minutos, o que lhe permite criar uma crosta muito agradável.
Nota: Se a côdea da broa for estaladiça e retirada com arte, pode apresentar-se à mesa em pedaços, para barrar com manteiga e acompanhar um bom vinho tinto antes da refeição.

Esta é uma receita da Guiomar. Não provei, mas só pode ser deliciosa como tudo o que cozinha, com talento e amor.

legumes

Vou fazer ratatouille !

Usei esta receita que vi referida em vários sites:

Ingredientes: 1 beringela grande, 1 courgette grande, 1 cebola média, 1 pimento vermelho, 2 tomates grandes, 1 dente de alho, 2 colheres de sopa de azeite, 1 folha de louro, alguns ramos de: rosmaninho fresco, salva e tomilho, sal, pimenta moída na ocasião, 1 pitada de açúcar.

Comece por lavar a beringela e corte-a em rodelas de 2,5cm, corte cada rodela ao meio, a courgette deve ser lavada e cortada em rodelas de 2,5cm. Ponha agora tudo dentro duma taça e polvilhe generosamente com sal, com um prato do mesmo tamanho pressione-os e coloque pesos em cima. Deixe-os estar durante cerca de uma hora. O sal irá retirar qualquer amargo juntamente com o excesso de humidade. Entretanto corte a cebola grosseiramente. Retire as sementes do pimento e corte-o também. Pele os tomates, corte-os em quartos e retire as sementes. Frite a cebola e o dente de alho no azeite em lume brando numa caçarola grande durante uns 10 minutos, depois junte o pimento. Seque os bocados de courgette e de beringela com papel de cozinha e adicione-os à caçarola. Em seguida, junte a salva e o rosmaninho picados grosseiramente e as folhas de tomilho, tempere com sal e pimenta. Mexa bem. Deixe então cozer lentamente tapado durante 30 minutos. Adicione o tomate fresco cortado grosseiramente. Confira os temperos e deixe cozinhar mais 15 minutos destapado.

Já alguém esperimentou a receita de ratatouille no forno como aparece no filme? Estou tentada a experimentar...

Legumes

Uma receita ligeira à base de legumes:

Chop Suey de vaca com legumes
Parti em pedaços pequenos alho francês, bróculos, cenoura e courgete, juntei um pequeno pedaço de gengibre fresco em cubinhos. Levei a salter no wok em azeite, juntei um pouco de caldo de legumes, tapei o wok e deixei cozinhar uns minutos. Juntei um bife de vaca fino cortado em tirinhas e salteei com o wok destapado. No final temperei com flor de sal, pimenta preta moída e molho de soja. Já no prato cobri um rebentos crus de bróculos, os que tinha no frigorífico.

O Chop Suey, tão vulgar nos restaurantes chineses, parece não ser um prato da cozinha tradicional chinesa mas o resultado de uma fusão do gosto chinês e americano. É uma receita muito prática, agradável e pouco calórica, óptima para dar uso aos restos dos legumes.

risotto

risotto de cogumelos
ingredientes: uma cebola média ou algumas chalotas, azeite, vinho branco, caldo de legumes bio, arroz carnarolli ou arbório (arroz para risotto), cogumelos chitaque ou castanhos ou portobelos, sal e pimenta, queijo parmigiano reggiano.

Como faço: pico a cebola ou chalota e refogo ligeiramente, junto os cogumelos laminados ou em pedaços pequenos, refogo mais um minuto, junto o arroz, mexo e deixo refogar um pouco, molho com um golo de vinho branco. À parte ponho a ferver o caldo num tacho (água com meio cubo de caldo de legumes e uma pitada de sal). Vou deitando conchas de caldo no arroz, uma de cada vez, e vou mexendo. À medida que o líquido vai sendo absorvido vai-se juntando mais uma concha. Nunca se deixa secar. Vou provando o arroz para verificar a cozedura. Quando o arroz está cozido, ligeiramente al dente, retiro do lume, junto uma noz de manteiga, ralo o queijo por cima e um pouco de pimenta preta. O queijo é depois envolvido no arroz.

Truques:
1. A qualidade dos ingredientes: o queijo é mesmo parmigiano reggiano ralado na altura, os cogumelos são bio, o vinho é de beber.
2. O risotto é cioso de atenção, não deve ser abandonado enquanto está a cozer e não gosta de esperar, deve ser servido imediatamente.

Esta é uma receita básica de risotto e o meu favorito, depois são possíveis todas as variações, ao critério e gosto do cozinheiro e dos comensais. Sugiro que se usem ingredientes da estação. Não tarda estão aí os espargos.

abóbora

Inspirada por uma recita que vi no blog "nouvelle cuisine" fiz esta sopa com um dos meus ingredientes favoritos:

sopa de abóbora assada
Descasquei uma fatia de abóbora, cortei em pedaços pequenos e coloquei a assar no forno, num tabuleiro com umas pedrinhas de sal e um fio de azeite. Piquei cebola que refoguei em óleo de milho e especiarias (gengibre bastante e uma pitada de caril) em lume muito brando para não fritar, deixei que a cebola amolecesse e as especiarias libertassem o aroma. Juntei a abóbora depois de assada, cobri com caldo de legumes e cerca de 1 dl de leite de coco. Ferveu mais cerca de 20 minutos, triturei e passei pelo passador chinês. Polvilhei com coentros picados. Ficou doce, aromática e ligeiramente picante, bem mais rica de sabores e aromas que a sopa de abóbora vulgar.

bolo de maçã

bolo de maçã
1 chávena e meia de açúcar, 4 ovos, 2 chávenas de farinha, 1 colher de chá de fermento, 1/4 de chávena de óleo, 2/4 de chávena de leite, 3 ou 4 chávenas de maçã reineta aos pedacinhos, meia chávena de nozes ao pedacinhos, meia chávena de passas, pitada de sal, canela, gengibre
Bati os ovos com o açucar muito bem, misturei o óleo e o leite, envolvi a farinha Juntei a maçã, as nozes, uma parte das passas, a canela e o gengibre, uma colher de chá de cada, e envolvi. Deitei numa forma de bolo inglês forrada com papel vegetal, polvilhei com açúcar e passas e levei ao forno para cozer. Também fica bem numa forma quadrada para depois cortar aos quadrados.

Esta receita roubei-a à Sandra, reduzi o açúcar da receita dela, substituí uma parte do óleo por leite e aumentei a quantidade de maçã. Ficou um bolo agradável e bastante ligeiro.

cogumelos

creme de shitakes
Preparei os cogumelos retirando os pés e laminando. Refoguei ligeiramente em manteiga, com dentes de alho laminados, polvilhei com farinha e mexi. Deitei caldo de galinha feito em casa e água e deixei ferver em lume brando cerca de 20 minutos. Triturei com a varinha mágica e temperei com sal e pimenta. Já na taça juntei um fio de natas de soja. Ficou.. ummm... que aroma e suavidade... inspirou-nos para o que se ia seguir.

Para que esta sopa fique ainda mais saudável, para a próxima vez preparo-a usando azeite em vez de manteiga. Terá que ser um bastante suave para não marcar o sabor. E em minha opinião as natas de soja decoram e aumentam a cremosidade sem alterar o sabor nem juntar gordura.

folhadinhos de cogumelos

Ando a experimentar com cogumelos, amanhã talvez um creme de shitakes, hoje uma receita já experimentada e que fez as delícias da Teresa.

Folhadinhos de cogumelos
Usei três tipos de cogumelos: brancos, castanhos e portobellos. Cortei-os em pedaços pequenos depois de limpar as copas e retirar as pontas dos caules. Salteei-os em azeite e alho e temperei com folhinhas de tomilho, sal e pimenta preta moída. Juntei um golo de caldo de legumes e uma pitada de farinha, para os envolver. Usei massa filo para fazer os folhados. Sobrepuz 3 folhas de massa, pinceladas com óleo entre si, cortei as em quatro. Coloquei duas colheres de cogumelos em cada quarto e dobrei, assim ao jeito dos pastéis de tentúgal.

Servi como entrada, acompanhado de uma colher de creme de queijo fresco e decorado com fios de cebolinho. Para o creme usei queijo fresco batido magro, temperado com um fio de azeite, sal e pimenta e cebolinho picado, tudo bem misturado.

Aprendi recentemente que não se deve lavar os cogumelos pois são feitos de uma matéria porosa que absorve a água. Assim há que limpá-los com cuidado com um pano ou escová-los com uma escova macia. É verdade que o Manuel já me tinha dito isso em relação aos cogumelos silvestres, mas também se aplica aos cultivados.

Descontrolo completo.... As bolachinhas hoje levaram a melhor. Mas não desisto, amanhã volto à luta.

restos de legumes

A moderação anda difícil... há que ter determinação! Hoje decidi uma restrição completa de farináceos à noite mas as bolachinhas não pararam de me chamar cada vez que entrei na cozinha. Decidi não as ouvir. O jantar foi feito com os restos de legumes que encontrei no frigorífico.

mistura de legumes no wok
Coloquei no wok um quarto de couve flor cortada em raminhos, uma curgete às rodelas, uma cebola às rodelas, 2 tomates secos em pedaços, juntei um fio de azeite, sal e pimenta, um quarto de cubo de legumes e um golo de água. Cozinhou tapado mais ou menos 10 minutos, destapei e deixei evaporar o molho por mais uns minutos em fogo vivo, polvilhei com salsa e hortelã. Comi com um quarto de requeijão e algumas folhas de alface. Estava bom... uma bolachinha? Não! Vou beber um chá.

gelatina

Em minha casa a fruta costuma ficar esquecida na fruteira, um desperdício. Esta ideia levou-me a não a deixar apodrecer, como de costume. Na realidade só lhe dei outro formato e textura com a ajuda de folhas de gelatina e logo se tornou muito mais apetecível.

Gelatina de tangerina
Espremem-se as tangerinas e algumas laranjas e côa-se o sumo por um passador fino. Coloca-se num tacho e vai ao lume, juntei um pouco de açúcar. Colocam-se as folhas de gelatina branca uma a uma num recipiente com água fria a amolecer. Quando o sumo começa a levantar fervura apaga-se o lume e juntam-se as folhas de gelatina escorridas, uma a uma. Mexe-se e deita-se numa forma ou taça de vidro. O número de folhas de gelatina deve ser proporcional à quantidade de líquido, de acordo com as instruções da embalagem. Para meio litro de sumo usei 3 folhas. Deixa-se gelificar à temperatura ambiente. Pode não levar nenhum açúcar ou apenas um pouco de adoçante.

sargo

Há umas semanas o Francisco ofereceu-me um sargo fresquinho e congelado, pescado por ele. Este sábado ao almoço foi altura de saltar do gelo para o forno.

Sargo no sal com molho de amêndoa
Um peixe fresco inteiro, lava-se mas não se arranja, coloca-se num tabuleiro, em cima de uma cama de sal e coberto completamente com sal. Usa-se cerca de 1,5k de sal. Vai ao forno durante cerca de 30 minutos, mais ou menos, dependendo do tamanho do peixe. Eu apago o forno quando sinto o cheiro do peixe assado e o sal apresenta uma ligeira crosta. Retira-se o tabuleiro do forno, quebra-se a crosta do sal com uma colher e retira-se com cuidado o peixe, afastando o sal. Coloco-o depois numa travessa inteiro.

Servi acompanhado com legumes cozidos: raminhos de couve-flor, de bróculos e batatinhas.

Para o molho esmaguei num almofariz um dente de alho e algumas amêndoas em miolo, um raminho de salsa picada, uma pitada de sal grosso e pimenta preta moída. Depois de fazer uma pasta juntei azeite, umas gotas de sumo de limão e misturei.

Acompanhou com um tinto excelente das terras do sado que, talvez por ser uma zona de salinas, tudo tornou harmonioso. Foi um almoço óptimo!

Junto uma ilustração do Pedro Salgado, que inaugura esta semana uma exposição na escola António Arroio. Um sargo.

sobremesa de abóbora

Adoro abóbora! Este doce é uma receita turca, é muito mais leve que o tradicional doce de abóbora e é uma excelente sobremesa.

Kabat Tatlisi
Os ingredientes da receita que me deram são: 1k de abóbora, 300g de açúcar e 150g de nozes picadas. Eu corto no açucar e faço uma quantidade maior. Uso 2k de abóbora e 400g de açucar. A abóbora é descascada e cortada em pedaços grandes e colocada num tacho com água a cobrir metade. Coze cerca de 40 minutos em lume brando. Depois deita-se o açucar e continua a cozer em lume brando durante cerca de mais duas horas, até o xarope começar a espessar. Retira-se do lume e deixa-se arrefecer. Ao servir polvilha-se com miolo de noz.
Acho que se conserva algum tempo no frigorífico ... No meu nunca dura muito, é verdade, porque o como com muito agrado e também gosto muito de oferecer.

requeijão com rúcula

Um prato rápido e ligeiro, para comer depois da primeira aula de Yoga. As costas ficaram esticadas, acho até que um pouco demais. A meditação ainda precisa de algum treino, há que ser paciente.

Requeijão com rúcula
Um requeijão magro, misturei com um pouco de azeite, temperei com sal, pimenta e hortelã picada. Coloquei no meio dum prato com folhas de rúcula à volta, temperadas com um fio de azeite e um fio de vinagre balsâmicco. Coloquei alguns palitos de pão torrado à volta.

massa

No fim de semana é mais difícil controlar o apetite, sobretudo com este frio. Fiz um prato um pouco mais calórico para o jantar de sábado:

Massa com camarões e bróculos
Cozi linguine nero, mas esparguete simples também resulta. Salteei no wok raminhos de brócolos e cebola em meias luas finas em azeite e molhei com um pouco de caldo de legumes. Juntei camarões médios descascados. Temperei com sal, pimenta, gengibre em pó e um toque de piripiri. No fim juntei a massa escorrida e misturei tudo no wok em fogo alto mais um minuto.

Para o prato ficar mais ligeiro, reduzi a quantidade de massa, aumentei os brócolos e acompanhei com salada de rúcula sem tempero.

grelos com ovos escalfados

Para dar saída aos grelos verdinhos da estação hoje fiz uma receita da Irene.

Grelos com ovos escalfados

Arranjei e cozi al dente um molho de grelos de nabo. Cobri com azeite o fundo de um tabuleiro e espalhei 3 dentes de alho laminados, coloquei no forno a fritar ligeiramente enquanto os grelos cozem. Escorri os grelos e coloquei no tabuleiro, misturei com o azeite. Abri umas covas para 2 ovos, polvilhei com sal e pimenta preta moída, ralei um pouco de queijo por cima (do pecorino, delicioso, que ainda veio de Itália). Cerca de 20 minutos no forno, até os ovos escalfarem.
Pode ser acompanhado com fatias de pão integral ou de centeio.

Ficou muito apetitoso. E sabe tão bem vir almoçar a casa.

sopas

Confesso que não tenho muita mão para sopas. Mas hoje tentei uma de legumes sem batata e nem ficou mal de todo, ou será que a fome era tanta que qualquer coisa me sabia bem?

Sopa de legumes
Misturei os seguintes legumes: 2 cebolas médias, 1 alho francês, 1 talo de aipo, meia couve-flor média, 1 nabo grande, meio xuxu, talos de bróculos, 1 pedaço de abóbora. Juntei sal, azeite e meio cubo de caldo de legumes bio.
Triturei a sopa e depois voltei a triturar dentro de um passador chinês, para retirar as fibras maiores e ficar mais cremosa.
No prato deitei um fio de azeite e um pouco de pimenta moída.

Regras para a moderação alimentar:

Reduzir os hidratos de carbono.
Comer preferencialmente hidratos de carbono complexos e com índices glicémicos mais baixos (leguminosas, cereais integrais). O processo está explicado para leigos aqui.
Reduzir a ingestão de hidratos de carbono após o almoço.
Sopas sem batata nem cenoura para o jantar.
Bolos e doces só ocasionalmente.
Usar compotas sem açúcar ao pequeno almoço.
Não abusar da fruta.

Evitar a fome glicémica.
Comer com frequência, tendencialmente de 2 em 2 horas para evitar ataques de fome difíceis de saciar.
Usar snacks ligeiros para as refeições intermédias e que sejam práticos para comer em serviço: queijo fresco, iogurtes magros, gelatinas, rolinhos de queijo e fiambre com alface...

Reduzir as gorduras.
Usar queijo e iogurte magros.
Não exagerar no azeite.
Eliminar fritos, pastéis folhados e empadas, batatas fritas ...

Manter o prazer de comer e de cozinhar.
Quebrar as regras em situações especiais.
Inventar novas formas de usar legumes, experimentar novas combinações e temperos.
Preparar pratos "mistos" ao jantar, pratos aos quais seja fácil juntar a parte de hidratos de carbono para a família.

A ideia vem da Miosótis: Grelos de nabo com fartura! E couves também... E, de repente, fomos invadidos por grelos de nabo!!! Verdinhos, tenrinhos, fresquissimos... uma delícia para uma refeição de inverno.Venham a eles... E ainda as couves em muitos formatos: brócolos, flor, galega, portuguesa, coração, roxa, lombardo, chinesa, japonesa. Venham a elas ... O Inverno hortícola português no seu esplendor!

Bom, hoje não tive tempo para ir às compras... A solução para o jantar foi:

Pescada estufada com couves de bruxelas e xuxu, temperada com azeite, sumo de limão, alho, gengibre em pó e louro, tudo ao mesmo tempo no tacho, salpicada com sumo de limão no final.
Para a família juntar: puré de batata e cenoura.

Decisão de ano novo: criar um blog para nos animar nos nossos esforços para emagrecer. Sim, assuma-se! Queremos ser mais saudáveis, divertirmo-nos na cozinha, agradar à família e amigos, mas também queremos emagrecer. Mas queremos emagrecer com prazer. Vamos partilhar truques, receitas, ânimos e desânimos. E nada de dietas, mas sim alguma moderação e criatividade na alimentação.