Tal como me foi enviada pelo Jerónimo:
Uma receita do Sericá ou Sericaia que cá por casa é muito requisitado pelo natal.
Há quem diga que veio dos orientes, da Índia, e outros do Brasil, não sei. Parece que dois conventos se dedicavam a ele, o convento das Chagas de Vila Viçosa e o convento das Clarissas de Elvas e que um o baptizou de sericaia e o outro de sericá. De qualquer forma é coisa que veio de longe.
A receita é mais ou menos a que está no livro da Maria de L. Modesto.
Ingredientes:
12 ovos
500 gr açúcar (eu aqui corto um bocado)
1 lt leite
150 gr farinha s/fermento
1 pau de canela
1 casca de limão
sal
canela em pó
Confecção:
Bater as gemas com o açúcar até obter um creme cremoso :).
Dissolve-se separadamente as 150gr de farinha com o leite (este é previamente fervido com um pau de canela e casca de limão e sal). Depois junta-se ao leite o creme de gemas e açúcar mexendo sempre até estar tudo bem mexido (bem, isto está com muitas redundâncias..)
Leva-se a lume brando a engrossar mexendo sempre para não pegar, e deixa-se engrossar até começar a ver o fundo ao tacho.
Bate-se as claras em castelo bem firmes e junta-se com cuidado á preparação anterior. Tira-se a casca limão e o pau de canela. Deixar repousar até ficar morno.
Depois num prato de barro ou outro de ir ao forno, deita-se o doce em tiras cruzadas, polvilha-se bem com canela em pó e vai ao forno a coser. Dizem que o forno tem de estar muito quente (antigamente era feito no forno do padeiro, único que tinha a temperatura adequada ) mas para mim resulta melhor se não estiver mesmo no máximo, aí pelos 180º. O deitar o doce cruzado é que faz com que fique com aquelas gretas abertas. Quando começa a abrir retiro do forno.
Serve-se tradicionalmente com ameixas de Elvas e a sua calda de açúcar mas costumo inovar com outras conjugações...
É um bocado trabalhoso mas há quem diga que vale a pena ...
Uma receita do Sericá ou Sericaia que cá por casa é muito requisitado pelo natal.
Há quem diga que veio dos orientes, da Índia, e outros do Brasil, não sei. Parece que dois conventos se dedicavam a ele, o convento das Chagas de Vila Viçosa e o convento das Clarissas de Elvas e que um o baptizou de sericaia e o outro de sericá. De qualquer forma é coisa que veio de longe.
A receita é mais ou menos a que está no livro da Maria de L. Modesto.
Ingredientes:
12 ovos
500 gr açúcar (eu aqui corto um bocado)
1 lt leite
150 gr farinha s/fermento
1 pau de canela
1 casca de limão
sal
canela em pó
Confecção:
Bater as gemas com o açúcar até obter um creme cremoso :).
Dissolve-se separadamente as 150gr de farinha com o leite (este é previamente fervido com um pau de canela e casca de limão e sal). Depois junta-se ao leite o creme de gemas e açúcar mexendo sempre até estar tudo bem mexido (bem, isto está com muitas redundâncias..)
Leva-se a lume brando a engrossar mexendo sempre para não pegar, e deixa-se engrossar até começar a ver o fundo ao tacho.
Bate-se as claras em castelo bem firmes e junta-se com cuidado á preparação anterior. Tira-se a casca limão e o pau de canela. Deixar repousar até ficar morno.
Depois num prato de barro ou outro de ir ao forno, deita-se o doce em tiras cruzadas, polvilha-se bem com canela em pó e vai ao forno a coser. Dizem que o forno tem de estar muito quente (antigamente era feito no forno do padeiro, único que tinha a temperatura adequada ) mas para mim resulta melhor se não estiver mesmo no máximo, aí pelos 180º. O deitar o doce cruzado é que faz com que fique com aquelas gretas abertas. Quando começa a abrir retiro do forno.
Serve-se tradicionalmente com ameixas de Elvas e a sua calda de açúcar mas costumo inovar com outras conjugações...
É um bocado trabalhoso mas há quem diga que vale a pena ...
Olá Luísa
ResponderEliminarMas que deliciosa surpresa este teu blog. As minhas andanças por estas lides são de há dias, uma amiga de há vários anos, profissional destas andanças acabou por me inspirar depois de tantas conversas em torno daquilo que se come em nossas casas. Como designer esta é uma forma de me exprimir visualmente, e isso é o q mais me seduz, quanto a cozinha o meu principal incentivador é o meu filho, verdadeiro gourmet e crítico acérrimo dos meus pratos. Acima de tudo é bom esta partilha. Beij e até breve. Talvéz lá no sítio das cores, bem no fim do arco-íris ;) http://www.aminhacozinhaeacores.blogspot.com/